Nova York, 29 – Produtores da África estão voltando a cultivar café depois que as cotações da commodity dispararam em virtude de uma seca histórica no Brasil. Entretanto, para reduzir à exposição às oscilações dos preços, eles estão plantando variedades especiais, que têm prêmio de até 40% sobre os grãos comuns de arábica negociados na Bolsa de Nova York, disse Emanuel Mukasa, um produtor em Mpigi, a 30 km da capital de Uganda, Kampala.
A produção desses tipos de café exigem atenção especial durante a colheita, secagem e estocagem para atender aos padrões estipulados pelos compradores, diz Mukasa, que atualmente tem entre 20% e 25% de sua safra composta por grãos especiais.
Especialistas dizem que a África tem potencial para crescer nesse segmento de café, hoje dominado pelas Américas do Sul e Central. Altitudes elevadas e chuvas constantes durante todo o ano em países como Quênia, Uganda, Ruanda e Etiópia são as condições ideais para o desenvolvimento desses tipos de grão, explicam os representantes do setor. “Os produtores africanos conseguem competir em qualidade, não em quantidade”, avalia Edward Johns, o diretor de pesquisa da Ecobank.
Fonte: Dow Jones Newswires.
Agência Estado
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