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Acervo biológico de pequi pode garantir a produção futura em GO

Coleção com mil variedades de pequi chama a atenção em Goiás. 

Projeto estuda a produção industrial do fruto apreciado no centro do Brasil.

Uma coleção com mil variedades de pequi vem chamando atenção em Goiás. Além de garantir a preservação do pequizeiro, o projeto estuda a produção industrial de um dos frutos mais apreciados na região central do Brasil.

A coleção biológica de pequi fica em um campo experimental da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em Goiânia. O projeto foi idealizado pela pesquisadora Elayne Pereia, que estuda a árvore há 16 anos.

São quase 2 mil pequizeiros. As mudas vêm principalmente de municípios de Goiás, Minas, Mato Grosso, Tocantins, Bahia e outros estados brasileiros que estão na área de cerrado. Elas são doadas pelos fazendeiros.

São mil variedades de pequis. Circulando pela coleção é fácil notar a diferença entre as plantas, há frutos pequenos, gigantes, verdes e roxos. Abrindo para ver o que tem dentro é mais surpreendente ainda, as cores vão do branco ao laranja avermelhado. A espessura da polpa também muda de acordo com o pequizeiro, da mesma forma, o teor de óleo e o sabor, que vai do muito amargo ao doce.

Entre as raridades da coleção estão cinco variedades de pequi sem espinhos, encontradas em Goiás e Mato Grosso. Outra novidade é o pequi-anão. Ele é do cerrado mineiro e com poucos centímetros de altura produz frutos e pode ser usado em jardinagem.

A intenção dos pesquisadores é de ter nesta coleção variedades de interesse comercial, pequizeiros que produzam bastante e sejam bem grandes. O acervo biológico pode garantir a produção de pequi no futuro.

 

Por: Márcio Venício

Fonte: Globo Rural

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