O período seco é a pausa entre duas lactações, importante para a recuperação da glândula mamária para a lactação seguinte. Este pode ser dividido em duas fases completamente distintas, em que os animais apresentam exigências diferentes.
– Fase inicial – vai da secagem até 3 semanas que antecedem o parto:
Nesta fase, ocorre a interrupção da extração de leite. Assim, é primordial do tratamento de vaca seca com antibioticoterapia intramamária.
Atenção ao ambiente! Deve ter boa cobertura vegetal, baixa umidade e sombreamento suficiente.
A dieta deve ser menos densa em relação lactação.
É estratégico fortalecer o sistema imune da vaca, com vacinações contra mastite ambiental, clostridioses, entre outras.
Cuidados com os cascos previnem problemas durante a lactação.
– Transição pré-parto – compreende as 3 semanas restantes até o parto:
Este período é de preparação para o parto e a lactação. Nesta fase, e até a fase seguinte, as vacas apresentam baixo consumo de matéria seca. No entanto, o bezerro está em grande crescimento. Além disso, é preciso prepara-las, nutricionalmente, para a produção de colostro, parto e início da lactação. Falhas nesta fase podem levar às doenças metabólicas comuns no periparto, como a hipocalcemia e a retenção de placenta, além de prejudicar toda a lactação subsequente, assim como a reprodução.
As vacas, no pré-parto, devem apresentar condição corporal boa, mas não excessiva. Dentro da escala de escore corporal de 1 a 5, o ideal, neste momento, é que elas estejam entre 3 e 4. É preciso ter atenção para não permitir que os animais percam condição corporal e para minimizar a queda de consumo próximo ao parto. Para tanto, a divisão em lotes é importante! Devem ser, no mínimo, dois – vacas e novilhas. Porém, o ideal é agrupar da seguinte forma:
Vacas no início do período seco
Vacas magras no início do período seco
Novilhas no pré-parto
Vacas no pré-parto
O período seco deve ser considerado como um período de investimento, pois as vacas, se bem manejadas, responderão bem nas fases subsequentes, produtiva e reprodutivamente.
Por Patrícia Vieira Maia – Médica Veterinária
Fonte: Equipe Rehagro
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