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Agronegócio mineiro gerou mais de R$ 170 bilhões em 2015

O PIB (Produto Interno Bruto) do Agronegócio Mineiro considerado para 2015 foi de R$ 171,95 bilhões. Desse valor, estima-se que R$ 84,485 bilhões (49,13%) venham da agricultura e R$ 87,416 bilhões (50,87%) da pecuária. Os dados foram levantados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da ESALQ/USP, com o apoio financeiro da FAEMG.

O PIB (Produto Interno Bruto) do Agronegócio Mineiro considerado para 2015 foi de R$ 171,95 bilhões. Desse valor, estima-se que R$ 84,485 bilhões (49,13%) venham da agricultura e R$ 87,416 bilhões (50,87%) da pecuária.

Os dados foram levantados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da ESALQ/USP, com o apoio financeiro da FAEMG, do SENAR MINAS e da Seapa (Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais).

A estabilidade do setor não é novidade. É o que afirma o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Montes Claros e vice-presidente da FAEMG, Ricardo Laughton. “Os dados provam o que afirmamos desde que estourou a crise econômica no nosso país: nosso setor é forte, e é o que mantém o Brasil firme, e não permite que o drama brasileiro se intensifique ainda mais”, afirma o líder ruralista.

Ele explica, ainda, que o índice do setor avançou 0,09% em dezembro, e fecha com apenas 0,96% no acumulado do ano. “Dessa forma, Minas Gerais apresenta perspectiva de ligeiro avanço em sua participação no PIB do agronegócio nacional, estimada em 13,54%”, completa Laughton.

“Os dados provam o que afirmamos desde que estourou a crise econômica no nosso país: nosso setor é forte, e é o que mantém o Brasil firme, e não permite que o drama brasileiro se intensifique ainda mais”

O ano de 2015 apresentou ambiente econômico e político bastante conturbado, acarretando baixa de confiança dos produtores a investir no setor e também influência de outros setores no agro, principalmente os segmentos industrial e de serviços. Ainda assim, o resultado do agronegócio do estado foi positivo, justificado pela diversidade produtiva e melhores preços em real para os grãos (milho e soja) exportados.

Segundo Aline Veloso, coordenadora da Assessoria Técnica da FAEMG, ao longo do ano os efeitos da depreciação do Real frente ao dólar, que gerou efeitos distintos sobre o agronegócio, influenciou muitas atividades. “Observamos melhoras sucessivas das cotações médias do segmento primário da agricultura, principalmente ao longo do segundo semestre, melhorando a competitividade dos produtos exportáveis. Mas por outro lado, o reflexo do câmbio aconteceu muito fortemente na elevação dos custos de produção, principalmente com relação a insumos como fertilizantes, defensivos e aditivos de alimentação animal, que são, em sua maioria, importados. Tal efeito, conjunto às altas de preços da energia e dos combustíveis, têm prejudicado a rentabilidade em diversos produtos”, explica.

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