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Aplicação de pesquisa eleva produção de soja em 183% nas duas últimas décadas em MS

Em duas décadas, desde que a Showtec começou a ser realizada, a produção de soja de Mato Grosso do Sul passou de 2,3 milhões de toneladas para 6,5 milhões de toneladas, se confirmadas as previsões de safra para este ano. Em percentuais, o crescimento foi de 183%, o que se deve à pesquisa e à aplicação de tecnologia no campo. A relação foi apresentada pelo presidente da Famasul – Federação de Agricultura e Pecuária de MS, Nilton Pickler, durante a abertura da 19ª edição do evento, realizado na manhã desta quarta-feira, em Maracaju.

Um dos fundadores da Fundação MS, organizadora da feira, Nilton Pickler lembrou que naquele período o máximo atingido pelo produtor era a colheita de mil sacas de soja por dia. “Hoje, as máquinas colhem isso em uma hora. Isso é um dos tantos exemplos do salto que a agricultura deu nos últimos anos”, destacou o presidente. 

A abertura do Showtec teve presença de parlamentares e de lideranças do setor, além de representantes de entidades de pesquisa ligadas ao agro. Em seu pronunciamento, o governador Reinaldo Azambuja, ressaltou que sua administração está comprometida com a desburocratização e modernização da gestão pública. “Nosso governo tem vários desafios e contamos com o setor de pesquisa e produção para melhorar ainda mais. Nosso Estado não teve um crescimento expressivo de área, no entanto, aperfeiçoou e muito a tecnologia, precisão e produtividade”, pontuou,e ferindo-se à produção agrícola. 

Azambuja lembrou também o compromisso firmado com o setor rural e prometeu trocar as pontes de madeira por pontes de concreto, uma das demandas do setor produtivo. “Já alinhamos as prioridades da administração e a melhoria das estradas principais e vicinais. Queremos aproveitar as potencialidades de nossa região, visto que temos os rios Paraná e Paraguai e investir na construção de hidrovias”, acrescentou. 

Em relação ao escoamento da produção, Azambuja justificou porque a utilização da estrutura portuária do município Porto Murtinho, via Rio Paraguai, é um dos primeiros pontos que estão sendo trabalhados pelo novo governo. “O custo do transporte para Paranaguá é de R$ 200 por tonelada, por Porto Murtinho cai para R$ 100”, afirmou o governador.

O diretor presidente da Fundação MS, Luiz Alberto Moraes Novaes, destacou a importância das parcerias para a viabilização do evento. “O trabalho realizado pela Fundação só é possível com apoio das instituições de pesquisa, poder público e do setor. A Fundação é patrimônio do Estado”, considerou.

 

Fonte: Famasul

 

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