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Preço das carnes: as diferenças do produtor para o consumidor

Na semana passada, ao adquirir nos supermercados da cidade de São Paulo um quilo de carne de segunda sem osso e um quilo de frango resfriado, o consumidor paulistano gastou R$19,62, valor 18,55% superior ao registrado na mesma semana de 2013.

A ressaltar, entretanto, que a participação do frango resfriado nesse aumento foi mínima, pois inferior à inflação acumulada no período: ficou em apenas 4,76%, contra um aumento próximo de 25% da carne bovina. 

Notar, de toda forma, que o ganho do consumidor com o frango teria sido bem maior se fosse mantida uma correlação direta com os preços pagos ao produtor. É que nas granjas do interior paulista a cotação do frango vivo se encontra, no mínimo, 6% abaixo da alcançada um ano atrás. 

No tocante ao boi o incremento de preço foi praticamente similar ao observado no varejo, já que sua cotação na semana passada, ao nível do produtor do interior paulista, era 26% superior à de idêntico período de 2014.

Observe-se ainda, como curiosidade, que enquanto a carne bovina de segunda chega atualmente ao consumidor com uma agregação de valor da ordem de 48% da cotação do boi em pé, no frango resfriado essa agregação é de quase 125%.

Não parece, mas isso faz uma baita diferença para o consumidor. Pois se ao frango fossem agregados apenas e exclusivamente os mesmos 48% aplicados ao boi, o gasto atual (R$5,28/kg) permitiria levar para casa 50% a mais de frango – ou, em vez de 1 kg, perto de 1,520 kg. 

 

Fonte: Avisite

 

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