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Com investimentos de grandes players e novas plantas do setor de C&P, PIB Industrial de MS deve crescer 9,1%

Segundo um levantamento feito pelo Radar Industrial da Fiems, o PIB Industrial de Mato Grosso do Sul neste ano deverá crescer até 9,1% na comparação com 2014, saindo de R$ 14,2 bilhões para R$ 15,5 bilhões.

No caso do faturamento das indústrias, por exemplo, o montante deve saltar de R$ 35,3 bilhões para R$ 36,9 bilhões, alta de 4,5%. A geração de empregos sairá de 138.700 trabalhadores para 141.500 industriários. Já o número de estabelecimentos instalados aumentará de 11.720 para 11.955, enquanto a receita de exportações de industrializados sairá de US$ 3,62 bilhões para US$ 3,67 bilhões.

Na avaliação do presidente da Fiems, Sérgio Longen, o desafio para 2015 é dar continuidade ao crescimento do PIB Industrial, o que será muito difícil em decorrência da crise.

“Se nós mantivermos o dólar entre R$ 2,70 e R$ 2,80 com certeza a inflação será de 10% em 2015, sendo que não tem como fechar o próximo ano muito diferente disso”, afirma. Longen destaca que outro desafio para o ano é articular junto ao Senado Federal a convalidação dos incentivos fiscais já concedidos pelo Governo do Estado.

O presidente prevê também que 2015, caso sejam confirmados todos os empreendimentos já previstos, será um ano de grande avanço para o setor industrial com os anúncios de investimentos da ordem de R$ 30 bilhões até 2018, incluindo o início da segunda linha de produção de celulose nas unidades da Fibria e Eldorado em Três Lagoas, assim como a International Paper, com a segunda linha da fábrica de papel, na mesma cidade.

Além disso, será iniciada a construção de uma nova planta de celulose em Ribas do Rio Pardo e de uma indústria química de processamento de milho – ácido cítrico, lisina, ácidos diversos, vitamina C e etanol – em Maracaju.

Em Água Clara, serão construídas fábricas de MDF e MDP, enquanto a CCR Via dará continuidade na duplicação da BR-163 no Estado e ADM prosseguirá com as obras de edificação de uma indústria de proteínas de soja em Campo Grande.

 

Fonte: Painel Florestal

 

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