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Maringá/PR vai sediar 13º Seminário Nacional de Milho Safrinha

Evento, em novembro de 2015, vai reunir mais de 600 pessoas envolvidas com a produção do grão 

Estimativa é de que cerca de 200 trabalhos científicos sobre o cereal sejam apresentados 

Disputando com a soja o posto de produto agrícola mais plantado na região de Maringá – assim como no restante do Estado -, o milho da safra de inverno será objeto de trabalhos científicos, teses e debates durante o 13º Seminário Nacional de Milho Safrinha, a ser realizado, em Maringá, de 26 a 28 de novembro de 2015. Cerca de 600 participantes, entre pesquisadores, professores, técnicos, produtores e estudantes de diversos Estados brasileiros são esperados para discutir o panorama econômico da cultura, manejo, sistemas de produção e controle de pragas e doenças. 

Promovido pela Associação Brasileira de Milho e Sorgo (ABMS), o seminário acontece a cada dois anos, sempre em regiões produtoras. No Paraná, a única edição aconteceu em Londrina (a 104 quilômetros de Maringá), há 14 anos. 

Para trazer o evento para Maringá, com o tema “Milho safrinha: 30 anos de inovação em produtividade e qualidade”, a ABMS conta com a parceria do Maringá e Região Convention & Visitors Bureau e Universidade Estadual (UEM). A estimativa é de que cerca de 200 trabalhos científicos sobre milho sejam apresentados por pesquisadores de universidades e empresas de todo o Brasil. 

Cenários 

O pesquisador Dauri José Tessmann, do Departamento de Agronomia da UEM, considera importante que o seminário seja realizado em Maringá, não somente porque a cidade é polo de um dos mais importantes centros produtores do grão no Brasil, mas principalmente pela importância do milho safrinha na economia brasileira. 

Com base nos seminários anteriores, sabe-se que a programação terá desde momentos para identificação de novos cenários econômicos para o milho safrinha, abordando sistemas de cultivo em diferentes regiões brasileiras, necessidades nutricionais, consumo de água, até o debate sobre a ocorrência de pragas e doenças e seu controle. 

Tradicionalmente, o milho safrinha ocupa entre 210 mil e 220 mil hectares, por safra, nos 29 municípios sob jurisdição do Núcleo Regional de Maringá da Secretaria da Agricultura. A produtividade média fica em torno de 250 sacas por alqueire, mas algumas regiões sobre a terra roxa, como Doutor Camargo, Floresta e Ivatuba, chega a colher até 300 sacas em alqueire. 

Na colheita mais recente, concluída em agosto passado, rendeu 1.050.000 toneladas do grão nos 29 municípios. No Brasil, a cada safrinha são cultivados em média 9 milhões de hectares e são colhidas cerca de 46 milhões de toneladas do cereal, o que corresponde a 57% de todo o milho colhido no País em um ciclo. 

BASE 

“O milho safrinha é um importante pilar para o agronegócio e para a economia nacional.” 

DAURI JOSÉ TESSMANN 

Professor da UEM

 

 

Por: Luiz de Carvalho

Fonte: odiario.com

 

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