O trabalho acontece em 10 propriedades rurais no estado.
Objetivo é diminuir os custos, reduzindo aplicações de inseticidas.
O número de áreas monitoradas com a adoção do manejo integrado de pragas (MIP) foi ampliado em lavouras de Mato Grosso. Com apenas uma unidade demonstrativa no município de Sorriso, este trabalho teve início há três anos, e atualmente é desenvolvido em 10 propriedades em diferentes regiões do estado.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), responsável pela atividade, as áreas monitoradas buscam mostrar aos produtores que é possível reduzir os custos de produção sem alterar a produtividade da fazenda. A empresa informa que os municípios de Alto Garças, Campo Novo do Parecis, Sapezal, Lucas do Rio Verde, Tabaporã, Ipiranga do Norte e Marcelândia, possuem áreas demonstrativas.O pesquisador da Embrapa, Rafael Pitta, explica que o agricultor separa um talhão da fazenda de cerca de 100 hectares que é dividido em duas partes. Em uma delas ele faz o manejo convencional, o qual adota no restante da propriedade. Em outra área, ele utiliza as técnicas de manejo integrado de pragas, local em que a própria equipe da fazenda faz o monitoramento por meio de armadilhas de insetos e uso de pano na batida. O pesquisador afirma que as aplicações de inseticidas só são realizadas quando a população de determinada praga atinge o nível de controle.
“O objetivo não é aumentar a produtividade, e sim reduzir custos. Queremos mostrar aos produtores que com o manejo integrado de pragas é possível reduzir o número de aplicações sem que haja perda de produtividade na lavoura”, esclarece Pitta.
Na área monitorada nas últimas safras, foi possível reduzir o número de aplicações em até 25% daquele feito no restante da fazenda. A redução acarreta em economia para o agricultor, mas também diminui o impacto ao meio ambiente.
Fonte: G1 – MT
