A avicultura norte-americana fechou os 10 primeiros meses do ano com a exportação de, praticamente, idêntico volume de carne de frango registrado no mesmo período de 2013, pois os (quase) 2,8 milhões alcançados entre janeiro e outubro corresponderam a um incremento inferior a meio por cento – adicional de apenas 11,5 mil toneladas.
Mais de um quarto do total exportado (25,86%) foram direcionados para países vizinhos, México e Canadá. Mas esse índice sobe e supera 30% se considerado outro vizinho por ora “embargado” pela política norte-americana – Cuba, cuja abertura agora anunciada deve representar nova e oportuna porta de entrada para o frango norte-americano. Sobretudo depois que a Rússia “zerou” suas importações dos EUA.
Falando em Rússia, aliás, foi quem mais influenciou os resultados apresentados pelos EUA pois registra, até outubro, redução de importação muito próxima dos 40%. Mas a Rússia não está sozinha nessa redução já que foi acompanhada por Canadá, Cuba, China e Iraque.
De toda forma, a redução chinesa deve ser desconsiderada. Pois enquanto reduziu suas importações em 14,37%, Hong Kong aumentou as suas em 60,13%. O saldo disso foi um adicional de 10,28% no volume importado e que chegará à China continental por vias indiretas.
Notar, pela tabela, que os 10 principais importadores dos EUA responderam, no período analisado, por pouco mais de 57% das exportações totais de carne de frango do país. É, sem dúvida, uma situação mais confortável que a observada nas exportações brasileiras, onde (janeiro-novembro de 2014) os 10 principais importadores absorveram perto de 65% do total negociado (ou mais de 70% da receita cambial), indicativo de maior concentração das exportações em poucos compradores.
Fonte: Avisite
