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Manejo da pinta preta no tomateiro

A doença é um dos principais problemas sanitários que ocorrem na tomaticultura, podendo atacar todas as partes verdes da planta, preferencialmente as folhas mais velhas e mais suscetíveis, além dos frutos

O tomate é um tipo de hortaliça que se destaca por apresentar diversos problemas fitossanitários, a qual demanda grande quantidade de insumos durante todo o ciclo de produção. Quando cultivado em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento de fungos, com elevada umidade e altas temperaturas, está sujeito a uma série de doenças. E, caso essas não sejam devidamente controladas, podem ocorrer graves prejuízos, sendo possível reduzir a produtividade da lavoura.

Assim, a pinta preta é uma das doenças mais frequentes na cultura, podendo também ser chamada de mancha-de-Alternaria ou Alternaria solani.  Pode ocorrer em todas as regiões do Brasil, principalmente em áreas mais quentes e úmidas. As perdas provocadas variam em função de inúmeros fatores, como a época em que a doença se estabelece, a taxa de progressão, a cultivar utilizada, além das condições ambientais. Essa doença apresenta alto potencial de destruição com incidência sobre folhas, hastes, pecíolos e frutos, causando danos econômicos.  Ocorre em cultivo a céu aberto, sujeito a chuvas, e possui pouca importância em cultivo protegido. As folhas mais velhas são mais suscetíveis a adquirí-la, pois ocorre uma demanda maior de açúcares e nutrientes para a formação de frutos em detrimento da folhagem, favorecendo o processo infeccioso em órgãos exportadores. Outra característica importante é que a pinta preta afeta diretamente a qualidade e a quantidade de produção, podendo servir, ainda, como porta de entrada para outras doenças, como as bacterianas, por exemplo.

 

Fonte: Revista Produz

 

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