Parte dos cotonicultores da região de Chapadão do Sul, no Mato Grosso do Sul, têm encontrado dificuldades para utilizar corretamente os bicos de aspersão a fim de garantir melhor pulverização nas lavouras de algodão.
Conforme o pesquisador do Instituto Biológico de São Paulo (IB-SP), José Maria Fernandes dos Santos, alguns produtores estão empregando bicos inadequados para tentar controlar os avanços do bicudo.
“Ainda hoje encontramos situações em nossa região onde o produtor está utilizando bicos inapropriados para adiantar as atividades operacionais, causando assim uma baixa ineficiência da operação. Exemplo clássico desta situação é o uso do bico (jato plano–leque) para controle de pragas e doenças, sendo que o mesmo é recomendado principalmente para produtos de pré-emergência e pós-emergência na maioria herbicidas”, alerta o pesquisador, em nota divulgada pela Associação Sul-Matogrossense dos Produtores de Algodão (Ampasul).
José Maria Fernandes dos Santos informa que até os produtores mais tecnificados estão utilizando equipamentos desapropriados no estado. A recomendação foi discutida junto aos cotonicultores e operadores de autopropelidos, em palestra realizada no fim de novembro, na Fazenda Campo Bom, em Chapadão do Sul.
Por: Lucas Rivas
Fonte: Agrolink