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Restrições lançam dúvida sobre o futuro do tabaco

Além da Lei Antifumo, que entra em vigor nesta quarta, Câmara Federal analisa mais de 140 propostas com limites ao cigarro e derivados

Há 20 anos no ramo, empresário Roberto Silva acredita que a Lei Antifumo não vai gerar queda no consumo. As restrições à fabricação e ao consumo de cigarro têm deixado em alerta as regiões que concentram grande número de fumicultores. Só no Rio Grande do Sul, 84,1 mil famílias se dedicaram ao cultivo do tabaco na safra 2013/2014. Além da Lei Antifumo, que entra em vigor nesta quarta-feira, a Câmara dos Deputados analisa mais de 140 propostas para combater o fumo.

Uma delas pretende dobrar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre o cigarro e os derivados do tabaco; outra proposição proíbe a venda de derivados que produzem fumaça alcalina; e também há aquelas que restringem os pontos de venda. Deputados da região que atuam em defesa da fumicultura pressionam para que os projetos não avancem.

O aperto ao cerco contra a produção nacional abre uma porta para o contrabando, segundo os líderes de entidades ligadas ao cultivo do fumo. “As restrições e as exigências estão cada vez maiores. É jogar o produto no colo do contrabandista”, argumenta o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, Romeu Schneider.

 

 Por: Marília Gehrke

 Fonte: Gazeta do Sul

 

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