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Seca atrapalha o desenvolvimento da tuia, pinheiro tradicional de Natal

Aos poucos, os agricultores de SP começam a vender as plantas.

Tradicionais pinheiros resistem a concorrência das árvores artificiais.

Aos poucos, os agricultores de Mogi das Cruzes, em São Paulo, começam a vender as tuias.

Os tradicionais pinheiros de Natal resistem à concorrência com as árvores artificiais, mas neste ano, eles foram prejudicados pela seca.

As tuias áureas, mais pedidas para o fim de ano, são bem cheias e têm cerca de 1 metro de altura. Em quase 20 dias de colheita, 2 mil plantas foram tiradas de uma propriedade em Mogi das Cruzes para antigos clientes da região e da Grande São Paulo.

José diz que os preços devem se manter estáveis em relação a 2013. Apesar do clima seco, as plantas com mais de seis meses não foram afetadas pela estiagem, mas o mesmo não se pode dizer das mudas que José plantou.

Em outro sítio, também em Mogi das Cruzes, a variedade cultivada é a kaizuka, com esse formato diferente, ela é vendida para clientes que procuram uma árvore de natal mais sofisticada. Como casas e apartamentos estão cada vez menores, ao contrário de outros anos, as menores de 80 centímetros tem sido mais procuradas e os preços têm caído ano a ano. No fim da década de 60, quando o pai de Ricardo começou a produção, as kaizucas chegavam a ter o triplo do preço das áureas. Agora, os preços das duas variedades estão quase iguais.

Ricardo diz que os preços caíram pelo menos 20% em relação ao ano passado e por isso está difícil pagar as contas. As vendas nesse fim de ano devem cair 10% em relação ao ano passado. É que a falta de chuva mudou hábitos de muitos consumidores. “O pessoal não pode comprar porque não pode jogar água nas plantas e sabe que com isso, elas vão acabar secando”.

 

Por: Kriss Oliveira

Fonte: Globo Rural

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