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Produtores de borracha de SP estão preocupados com o clima e a safra

Volume de chuvas está bem abaixo do que era esperado.

Início da safra é o período em que o seringal mais precisa de umidade.Em São Paulo, a seca também traz problemas. Em uma das regiões que mais sofrem com a falta de chuvas regulares no estado, as seringueiras estão produzindo metade do esperado.

Pela quantidade de látex que escorre na caneca, o produtor Diogo Esperante já consegue avaliar o começo de safra.

Diogo tem 20 mil pés em produção, em Monte Aprazível, no noroeste paulista e conta que o início da safra é o período em que o seringal mais precisa de umidade para produzir o leite da borracha.

“Eesta árvore, por exemplo, que tem 20 anos de vida, está produzindo, em média, 200 gramas de coágulo por mês, se estivesse chovendo bem, a produção seria o dobro, de 400 gramas”, explica Gilson Azevedo, engenheiro agrônomo.

Não é à toa que os produtores do noroeste paulista começam esta safra com uma certa preocupação. A região é responsável por 80% da produção de borracha do estado de São Paulo e foi a que mais sofreu com a estiagem este ano. Por conta disso, a safra 2013/2014, que terminou agora em agosto, teve uma quebra de 30%. Quem lida com a cultura tem medo que a história se repita.

E não é só a seca que preocupa os produtores, o preço também não tem ajudado. O quilo do coágulo está sendo negociado a R$ 1,50, enquanto em outubro do ano passado, o valor era de R$ 2,50.

Com subsídio do Governo Federal, o preço mínimo do coágulo está fixado em R$ 2.

 

Por: Gridânia Brait

Fonte: Globo Rural

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