O açougue Boi Nobre, localizado no bairro Jardim Social, em Curitiba, também trabalha com carnes especiais. A casa tem 18 anos, mas segundo o sócio Bruno Fernandes da Silva, a procura por carnes nobres cresceu mais nos últimos cinco anos. “Os clientes começaram a ter mais conhecimento sobre este assunto.”
A carne mais cara deste açougue é a picanha swift black da raça inglesa Angus, variedade Aberdeen, que custa R$ 110 o quilo vendida congelada. A casa também comercializa o cordeiro french rack (lombinho de cordeiro resfriado) por R$ 79,90 o quilo. Oferece ainda a picanha uruguaia Angus da variedade Red por R$ 74,90 o quilo e a picanha Hereford por R$ 69,90. As carnes de “luxo” representam 30% do total de vendas e a loja tem um tíquete médio de R$ 180.
O Clube da Carne, também de Curitiba, trabalha com a carne angus e a wagyu. O corte mais caro é a picanha Kobe por R$ 250 o quilo. “O nosso cliente é principalmente quem gosta de fazer churrasco”, conta o dono, Gerson Almeida. A casa oferece cursos de churrasco que abordam, entre outros temas, as raças de gado, ponto da carne e altura do fogo na churrasqueira.
A coordenadora do curso de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica (PUC-PR), Flávia Auler, explicou que a carne bovina geralmente tem gordura saturada, a que deve representar até 7% do valor calórico diário. Segundo ela, a carne deve ser consumida, mas com moderação. Fonte:
De acordo com informações da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Wagyu, os machos desta raça destinados ao abate não pastam. Ficam confinados em áreas cercadas onde recebem milho, soja, trigo e cevada. Segundo a associação, há cerca de 5 mil cabeças de gado puro no País e mais de 30 mil provenientes de cruzamento do wagyu com outras raças. O maior rebanho está em São Paulo com 2 mil animais. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul têm juntos 1,2 mil animais. Há três criadores no Rio Grande do Sul, que estão em fase inicial, um na Bahia e três em Minas Gerais. (A.B.)
Fonte: Folha Web
