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Especialista ensina como identificar nódulos mamários nos animais de estimação

Brincadeiras e carinhos fazem parte da vida de toda pessoa que ama seu animal de estimação. Esse contato também é válido para notar possíveis alterações no corpo do pet, como, por exemplo, os nódulos mamários. Eles se apresentam como uma lesão sólida, elevada, com variação de tamanho. A incidência maior é em fêmeas, a partir da meia idade.

Se você identificar nódulos mamários em seu animal de estimação, é altamente recomendável levá-lo ao médico veterinário. “O diagnóstico se dá pelo exame clínico, através da palpação das mamas e pela análise do histórico clínico do paciente”, explica a médica veterinária do Cães& Gatos Centro Veterinário, Rosângela Hromatka. Após a realização do atendimento inicial, ela ressalta que é preciso seguir um protocolo padrão de exames: “realizamos radiografias torácicas e ultrassom abdominal, que são exames de imagem para pesquisas de metástases. Havendo a confirmação, a recomendação é a realização de cirurgia para a retirada da cadeia mamária envolvida e a castração do animal”.

Já a classificação do nódulo, ou tumor, só é possível ser feita através de análise citológica ou histopatológica, de acordo com a amostra coletada para exame, realizado em laboratório especializado.A veterinária comenta também que há duas formas de prevenir o problema. Uma delas é a castração precoce – antes de iniciar a vida reprodutiva; para fêmeas antes do primeiro cio – que pode evitar o desenvolvimento de nódulos de origem hormonal, que são a maioria. Outra medida recomendada é a não utilização de contraceptivos nas fêmeas não castradas, tendo em vista que este tipo de método também contribui para o desenvolvimento de nódulos mamários.

Ao paciente com tumores mamários, quanto antes for iniciado o tratamento, melhor será a recuperação e menores as chances de recidiva do quadro. A realização de cirurgia e exame de biópsia são altamente indicados. Em alguns casos, é preciso adicionar ao tratamento pós cirúrgico o uso de quimioterápicos, com acompanhamento de um oncologista. “Os pacientes ficam internados, em média, de dois a três dias após a cirurgia para cuidados mais intensivos e controle da dor. Quando ele vai para casa, ensinamos todos os cuidados aos tutores para que haja sequência ao tratamento até a remoção dos pontos”, enfatiza Rosângela.

Depois do tratamento, o animal poderá seguir sua rotina normalmente, devendo, apenas, passar por uma bateria de exames de acompanhamento anualmente.

 

Fonte: Cães e Gatos

Revista Produz

 

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