No Parque Nacional das Emas, a vegetação está colorida.
Pesquisadores acampados estudam o rejuvenescimento do cerrado.
Depois de um longo período de estiagem, bastaram as primeiras chuvas para o cerrado se renovar. No Parque Nacional das Emas, em Goiás, a vegetação está colorida e as frutas nativas começam a amadurecer.
Do alto de uma árvore o gavião observa toda a movimentação na reserva. O casal de periquitos descansa a vontade no pé de gameleira e entre as folhas secas do cerrado o Tiú divide espaço com a mamãe e o filhote de mutum.
Não é de hoje que toda essa biodiversidade do Parque Nacional das Emas chama atenção. Mas nessa época a reserva ganha um colorido especial. Bastaram às primeiras chuvas para o cerrado mostrar toda sua exuberância de espécies. O pé de Pequi já está repleto de flores, o de mangaba bem carregado com a fruta e pra quem não perde uma temporada de gabiroba olha ai as frutinhas já bem maduras.
Em 2010 mais de 90 por cento do Parque Nacional das Emas foram destruídos devido a um grande incêndio. Após 4 anos, pra gente ter uma ideia do poder de recuperação do cerrado olha só a quantidade de árvores que já tem por aqui. O que chama da atenção é que tudo aconteceu de maneira natural, não teve a interferência do homem.
Wellington Peres é um dos responsáveis pela preservação do parque e explica como aconteceu o reflorestamento no parque. “Teve a ação de banco de semente e a disperão da fauna mesmo, dos animais e aves”.
O Parque Nacional das Emas está localizado em cidades de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do sul./ A maior parte da reserva fica em Mineiros, no sudoeste goiano./ Durante a primavera muitos pesquisadores montam acampamento no parque para estudar o rejuvenescimento do cerrado.
De acordo com o Instituto Chico Mendes, existem mais de 700 espécies diferentes de plantas no Parque Nacional das Emas.
Por: Tiago Vilela
Fonte: Globo Rural
