Notícias

Agricultores comemoram fartura na colheita de grãos no sertão de AL

Produção de milho e feijão aumentou por causa do bom volume de chuvas.

Pouca incidência de pragas também ajudou no sucesso das lavouras.

Em parte de Alagoas, a situação é controversa à seca. A produção de milho e feijão aumentou por causa do bom volume de chuvas.

Depois de perder 18 cabeças de gado e ter prejuízos na lavoura em consequência da seca dos dois últimos anos, Irineu Guedes vive um outro momento.

O agricultor mostra o terreno de quase um hectare onde fez o plantio consorciado de feijão com o milho, que ainda está colhendo. A produção deve render duas sacas de 60 quilos de milho cada. Em relação ao feijão carioca, conhecido entre os sertanejos como feijão de arranca, a colheita já terminou. A produção rendeu 11 sacas, o equivalente a 660 quilos.

Irineu já comemora um aumento de 50% na produção de grãos em relação a 2013 e aponta o que contribuiu para isso. “A  semente veio no tempo certo, a chuva ajudou e tivemos pouca incidência de pragas”, diz.

Na zona rural de Santana do Ipanema, município vizinho a Poço das Trincheiras, os agricultores também estão satisfeitos com a colheita.

Vando Araújo deixou de lado a tradição e em vez de plantar feijão carioca, mais comum na região, investiu no cultivo do feijão rosinha e do feijão branco e colheu bons resultados. No caso da variedade rosinha, a produtividade atingiu a marca de 1 tolenada por hectare, exatamente a área de plantio do agricultor. Já o hectare plantado com feijão branco rendeu duas toneladas do grão.

Vando disse que optou pela variedade rosinha por causa do sabor diferente. No caso do branco, o objetivo é estocar o grão e esperar o momento certo para vender. Dependendo da época do ano, a saca de 60 quilos pode valer até R$ 600.

 

Por: Giovanni Luiz

Fonte: Globo Rural

Clique aqui para Comentar

Você precisa fazer o login para publicar um comentário. Logar

Deixe sua Resposta

Mais Lidas

Topo