Falta de mão-de-obra especializada é uma dificuldade nas propriedades.
Esposas dos agricultores estão aprendendo até a pilotar colheitadeiras. A falta de mão-de-obra especializada ainda é uma dificuldade em muitas propriedades do Paraná. Em Maringá, por exemplo, as mulheres dos produtores resolveram aprender a pilotar as máquinas agrícolas.
Na corrida para o plantio, as máquinas do campo fazem um pit stop na cidade. Os produtores enfrentam fila de espera de até 30 dias, para revisão e conserto das maquinas agrícolas porque faltam mecânicos.
Nos próximos meses, o movimento nas oficinas deve ficar ainda maior. Saem os tratores para o plantio e chegam as colheitadeiras, que aliás, já estão chegando. É nessa época, portanto, que a procura por mão-de-obra aumenta e só em uma oficina, há vagas para quatro mecânicos.
Se na cidade, falta quem conserte, no campo, falta quem pilote as máquinas. E é aí que essas mulheres entram em campo!
As esposas de agricultores estão aprendendo a pilotar as máquinas em um curso gratuito da Cooperativa de Maringá em parceria com o Serviço de Aprendizagem Rural (Senar).
Yara Cavichiolli, que ajuda o marido em tudo na lavoura, só não sabia ainda pilotar a máquina. “vou colher melhor porque mulher tem mais paciência, é mais cuidadosa e cuida melhor da máquina. Ele pode até perder o posto”, diz.
Dezesseis mulheres participaram da turma de operação e manutenção de máquinas./ o curso, de graça, também é oferecido pelo senar em outras regiões do país.
Fonte: Globo Rural
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