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Máquinas agrícolas: Golpista provoca prejuízo de R$ 10 milhões em MT

A prisão do vendedor Paulo Seiboht, 33, levou a Polícia a desvendar um golpe que causou mais de R$ 10 milhões de prejuízo para mais de 40 vítimas da região de São João do Rio Claro (cidade a 320 quilômetros ao médio-norte de Cuiabá). A prisão ocorreu no fim de semana no Rio Grande do Sul, onde ele estava escondido após ter a prisão decretada.

Pelo esquema, no qual o vendedor é apontado como chefe, o suspeito se apresentava bem vestido e comprava maquinários que custam cerca de R$ 200 mil a 300 mil. O maquinário, depois de finalizada a compra, era entregue a receptadores e escondido em destino desconhecido.

Em alguns casos, o golpista pagou a primeira parcela e em um dos golpes chegou a usar um cheque roubado. O prejuízo ficava com a revendedora do equipamento.

No início do mês, as vítimas procuraram a Delegacia Municipal de São José para registrar queixa do golpe. Pelo montante do prejuízo, os policiais acreditavam que a quadrilha deveria ser grande e com várias vítimas.

Em interrogatório, o preso indicou dois possíveis receptadores que estavam com uma colheitadeira no Estado do Paraná, vendido a preço bem abaixo do de mercado. As máquinas agrícolas foram localizadas e apreendidas na cidade de Assis Chateubriand, no oeste paranaense. Os compradores serão indiciados pelo crime de receptação.

“As Polícias Civis do Rio Grande do Sul e do Mato Grosso estão atuando em conjunto para encontrar os diversos maquinários agrícolas subtraídos”, disse o delegado Nilson Farias, responsável pelas investigações.

Com a repercussão do caso, novas vítimas do estelionatário no Rio Grande do Sul apareceram para fazer o registro de ocorrência, alegando que não fizeram antes por medo.

“As investigações indicam que há outros envolvidos e que o esquema é muito grande, podendo inclusive haver a prática de outros crimes além do estelionato. As investigações continuam com o objetivo de punir todos os envolvidos e recuperar o maquinário subtraído”, destacou o delegado.

 

Por: Adilson Rosa

Fonte: Diário de Cuiabá

 

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