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Manejo integrado não pode ser esquecido

A Embrapa Soja avalia a Instrução Normativa que determina a obrigatoriedade do refúgio e que deve ser regulamentada em breve pelo Ministério da Agricultura como positiva para os produtores e para que a tecnologia seja mais duradoura. O pesquisador da entidade, Samuel Roggia, relembra que para a cultura do milho, na qual a tecnologia Bt está há maior tempo no mercado, “já foi constatado populações da lagarta-do-cartucho resistentes a tais tecnologias, perdendo eficiência no controle dessa praga”.

Em relação aos percentuais de refúgio, para a entidade de pesquisa é válida a indicação das próprias empresas, dependendo do material desenvolvido. “Esse é um dos pontos que está sendo discutido. Mais que o percentual, o importante é que o refúgio atenda sua finalidade, com a utilização do manejo integrado de pragas, protegendo a lavoura e reduzindo a população de insetos até que o nível não cause um dano significativo. Vão sobrar algumas lagartas, que vão gerar adultos e atender ao objetivo de cruzar com possíveis lagartas resistentes”, complementa Roggia. (V.L.)

 

Fonte: Folha Web

 

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