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Aumento de venda de frango para a Rússia movimenta criadores no PR

Criadores aumentaram capacidade dos aviários.

Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo. As cooperativas do Paraná estão se preparando para aumentar a exportação de frango para a Rússia. A perspectiva de alta tem interferido no mercado. Entre janeiro e agosto, os embarques de frango para a Rússia cresceram 36% na comparação com o mesmo período de 2013. A expectativa é de aumento ainda maior até o fim do ano.

O criador Mário Zambiaze construiu dois aviários novos este ano, onde ficarão 23 mil animais em cada. Ele está conseguindo manter as prestações em dia e ainda sobra dinheiro para gastar com a família.

Houve melhora na remuneração para os produtores integrados às cooperativas. O valor varia de aviário para aviário, dependendo, entre outros fatores, de quanta ração foi gasta e de quanto o frango cresceu. Em um dos barracões, o avicultor recebia R$ 0,50 por animal no começo do ano. Hoje, ganha entre R$ 0,62 a R$ 0,64 por frango.

“A partir do momento que o mercado demanda mais produção, nós como produtores temos a expectativa de que isso agregue um valor maior e que se tenha uma fatia pra cada um”, diz Zambiaze.

O aumento na produção é voltado principalmente para o mercado externo. O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo, mas há espaço para crescer. “A Rússia teve um boicote às compras de carne americana e de carne da União Europeia. Com isso, o Brasil, que era um fornecedor não muito importante para a Rússia, em torno de 50 mil toneladas por ano, há a possibilidade de o Brasil passar para 200 mil toneladas este ano de 2014”, avalia Dilvo Grolli, presidente da Cooperativa de Cascavel.

A cooperativa de Cafelândia se prepara para enviar o corte preferido da população russa. “O produto que eles mais compram é a perna com osso, ou seja, é um produto simples para se fazer. É a coxa que o brasileiro está acostumado a consumir, a coxa com osso aí, coxa e sobrecoxa”, diz Valdemir Paulino dos Santos, gerente da cooperativa de Cafelândia.

 

Fonte: Globo Rural

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