Muitos criadores têm dúvidas sobre os cálculos feitos pelos frigoríficos.
Pecuarista recebe o peso em arrobas multiplicado pela cotação do dia.
É no momento em que o caminhão carregado de animais chega ao frigorífico que começa o acompanhamento para definir o valor que os criadores vão receber por cada cabeça de gado. O caminhão para na balança, chamada pelos produtores de “balanção”, e o peso bruto é anotado. Depois que a boiada é descarregada, o veículo é pesado novamente e a diferença entre as duas medições já demonstra qual o peso total dos animais.
Fabiano Vendrame, pecuarista do município de Birigui, trouxe um lote de 54 bois para o abate em um frigorifico em Rancharia, no oeste de São Paulo.
Fabiano explica que o frigorifico trabalha apenas com o peso morto, que geralmente corresponde entre 50% e 55% do peso vivo, mas só depois do abate se tem a certeza disso.
O gado, então, segue para o abate e depois é encaminhado para a linha de produção, onde são retiradas as partes que não são contabilizadas na pesagem. Depois desta etapa, chamada de limpeza, ficam as carcaças, formadas apenas por ossos e carne.
Na sala da balança, o pecuarista, consegue acompanhar o fim do processo de abate e a pesagem na balança. Só aí ele consegue saber, na prática, quanto vai receber pelos animais que acabaram de morrer.
Toda a pesagem é registrada em um computador. Marcos Pompei, que é o negociador do frigorifico, explica que o pecuarista recebe o peso do animal limpo em arrobas multiplicado pela cotação do dia.
Por:Globo Rural
Fonte: Globo Rural
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