Por causa da falta do produto de qualidade no mercado, o preço já subiu.
Agricultores estão otimistas com o balanço da safra.
A colheita da maçã está em ritmo acelerado em Santa Catarina. O resultado da safra não foi o que os agricultores esperavam, mas a alta no preço da fruta trouxe ânimo novo.
Desde a época da floração, os produtores de São Joaquim enfrentam problemas com o tempo.
Em outubro, as chuvas em excesso prejudicaram a polinização e a geada inesperada do final do ano, impediu o crescimento adequado da fruta. Para piorar, teve granizo em janeiro e uma onda de calor em seguida, que chegou a elevar em 5ºC a temperatura média e fizeram com que os fruticultores perdessem mais de 20% da produção.
O resultado é que a maçã está mais amarelada e menos resistente, mas apesar de terem deixado de colher cerca de 35 mil quilos de maçã, a expectativa de faturamento dos produtores não é pessimista. “Achamos que o preço vai ficar bom este ano. A safra nacional, que estava prevista em janeiro para 1,2 milhão de toneladas, hoje nós estimamos 900 mil toneladas, então o mercado deve ter uma quebra de 300 mil toneladas de maçã”, explica Sálvio Proença, presidente da Associação dos Produtores de Maçã.
A gala, que foi vendida no ano passado por R$ 0,70 o quilo, está custando agora, apesar da qualidade inferior, até R$ 1,20. Já a fuji, que começa a ser colhida agora e é mais resistente, estava R$ 0,80 o quilo, em média, e agora é vendida por até R$ 1,70.
No Rio Grande do Sul, em Vacaria, o clima também prejudicou os pomares de maçã, mesmo assim, os agricultores estão otimistas com o balanço da safra.
Por: Globo Rural
Fonte: G1.globo.com
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