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Longa vida – O leite do brasileiro

Presidente da ABLV e da empresa de laticínios Italac, Cláudio Teixeira é de uma família cujo sobrenome está associado ao setor lácteo nacional.

A marca de queijos Teixeira foi fundada pela família, mas depois vendida. Teixeira diz que o ano de 2010 está sendo difícil para as indústrias por conta do preço, apesar de projetar crescimento para as vendas.

Como está o desempenho do mercado de longa vida?

No ano passado as vendas caíram 1%, mas em 2010 esperamos um crescimento de 4% a 5%, para a casa dos 5,5 bilhões de litros. O leite longa vida virou o leite do brasileiro, já representa 76% do consumo de leite fluido no país.

E quanto ao desempenho financeiro das indústrias?

O preço neste ano está, na média, um pouco mais baixo que no ano passado. A indústria chegou a vender o longa vida a R$ 2 o litro em 2009, mas o pico deste ano foi de cerca de R$1,75.

As margens estão apertadas, é um ano mais difícil que o normal. O mercado é muito competitivo, porque o longa vida permitiu que qualquer indústria concorra em todo o país. No leite de saquinho só se pode concorrer na sua cidade sem que o leite estrague.

Como o câmbio está afetando o setor de laticínios?

Com o real forte, não somos competitivos para exportar. Há uma preocupação com a importação, mas que no momento está sob controle.

O leite em pó, se entrar em grandes volumes atrapalha o mercado local. A América do Sul é que preocupa, mas não sabemos se os países da região têm grande excedente.

Fonte:Brasil Economico

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