A tecnologia do sêmen sexado é realizada pela tecnologia de separação por fluxo, a única técnica confiável de separação de espermatozoides femininos e masculinos. A técnica utiliza o aparelho Citômetro por fluxo, esse detecta 3,8% a mais de diferença no conteúdo do DNA nos espermatozoides femininos.
Essa tecnologia permite diluir o ejaculado a uma concentração menos, que posteriormente é tingido com uma tinta fluorescente, o material é levado ao citômetro, os espermatozoides passam pelo raio laser e a tinta é identificada. Na análise é possível diferenciar os cromossomos femininos (X) e masculinos (Y), os femininos emitem maior quantidade de luz.
Depois que se mede a quantidade de fluorescência, é detectado cargas positivas e negativas em cada gota contendo um espermatozoide. O fluxo é separado em feminino, masculina e não identificados, no processo há 90% de acerto. Porém, há limitações tendo em vista a taxa de concepção que impacta negativamente a viabilidade do espermatozoide, o procedimento também é lento e ineficiente. Apenas 15% dos espermatozoides que passam pela máquina são comercializados como sexados.
A tecnologia envolve profissionais altamente capacitados, e devido ao baixo número de espermatozoides por dose com baixa viabilidade, recomenda-se que o sêmen seja utilizado em rebanhos bem manejados e com animais altamente férteis. Assim, devido a grande diferença do sêmen sexado e do sêmen convencional muitos produtores optam pela segunda opção, visando menor preço e maior lucratividade.
