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Novos horizontes para o Mangalarga e a equoterapia

Vinda de uma família pioneira na criação de animais da raça, Letícia Junqueira segue a tradição de seus familiares por meio da Equoterapia e Equitação Lúdica, proporcionando melhor qualidade de vida aos praticantes

Docilidade, versatilidade, rusticidade, resistência, elegância, inteligência e boa morfologia. Estas são algumas das inúmeras qualidades da raça Mangalarga, equino com grande aptidão tanto para o trabalho, como para o esporte e o lazer.

Na lida das fazendas, seu andamento e bom temperamento são características muito apreciadas pelos peões. No quesito esporte equestre, nas provas de enduro de regularidade, por exemplo, a raça é admirada por seu ritmo progressivo e regular, enquanto nas disputas de maneabilidade e team penning são a sua agilidade e a sua destreza que encantam os competidores. Em termos de lazer, a cavalgada é a principal atividade, onde o espírito competitivo cede lugar ao convívio com a natureza, com o cavalo e especialmente com os amigos e com a família.

No entanto, o grande diferencial desta raça genuinamente brasileira é a famosa marcha trotada. Tal característica permite ao Mangalarga conjugar a agilidade dos equinos de trote com a comodidade dos animais marchadores.

Segundo informações da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), a marcha trotada pode ser definida como um andamento diagonal, bipedal de dois tempos, que se diferencia do trote porque tem um tempo ínfimo de suspensão entre os apoios, justamente o mínimo necessário para que se processe a troca dos mesmos.

Com o mercado em ascensão, marcado pela liquidez e valorização de seus produtos, o Mangalarga está presente nas cinco regiões do Brasil, com maior concentração nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal. A ABCCRM conta com cerca de 120 mil animais registrados.

De acordo com o presidente da entidade, Mário A. Barbosa Neto, o número de leilões, por exemplo, mais que dobrou na comparação entre os anos de 2013 e 2014. Tal cenário se deve principalmente aos próprios atributos da raça e ao intenso trabalho de seleção em prol da evolução do Mangalarga.

 

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