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Vendas externas de ovos férteis recuaram quase 9% no 1º semestre

Encerrando o primeiro semestre de 2016, as exportações brasileiras de ovos férteis para a produção de pintos de corte registraram evolução significativa em relação ao mesmo mês do ano passado, ao mesmo tempo em que registraram o primeiro resultado positivo dos últimos 16 meses. Mesmo assim, o período foi marcado por redução de, praticamente, 9% em relação ao primeiro semestre de 2015.
Em junho, o total embarcado ficou em cerca de 11,831 milhões de unidades, resultado que representou volume quase um quarto superior ao do mesmo mês de 2015 (9,5 milhões de unidades) e que, sob o aspecto da variação anual, correspondeu à primeira variação positiva registrada desde março de 2015.
Mas o ganho, neste caso, foi apenas aparente. Pois devido, apenas, às baixas exportações de um ano atrás – entre as menores dos últimos cinco anos. Tanto que o total embarcado nos seis primeiros meses de 2016 ficou em pouco mais de 72 milhões de unidades 106/2/21 – o segundo pior resultado para um primeiro semestre desde 2010.
Mantido o desempenho atual, as exportações de ovos férteis de 2016 chegarão aos 144 milhões de unidades, o que significará aumento próximo de 3% em relação a 2015. Mas ainda assim continuarão inferiores às registradas em 2014, 2011 ou 2010 (um recorde ainda não superado).
O desafio, porém, será alcançar, pelo menos, o que foi exportado no primeiro semestre. Pois o comportamento do mercado internacional sugere repetição dos desempenhos registrados em 2012 e 2015, exercícios em que os embarques do semestre final do ano recuaram em relação ao primeiro semestre.

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