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Consumo deficiente deprime ainda mais preços do frango vivo

Prosseguiu ontem (18), tanto em São Paulo como em Minas Gerais, o processo de desvalorização do frango vivo. A perda, de cinco centavos nas duas praças, fez com que os negócios no interior paulista retrocedessem a um máximo de R$2,65/kg, enquanto entre os mineiros as transações efetivadas não passaram de R$2,70/kg. Porque negócios a preços inferiores ao valor de referência continuam sendo registrados.

É, infelizmente, um processo que não tende a estancar tão cedo. Porque, acima do menor ritmo (natural) de toda segunda quinzena de mês, há uma visível e crescente perda de capacidade aquisitiva por parte dos consumidores, boa parte deles já não integrando a chamada PEA – População Economicamente Ativa.

Ainda há quem, esperançoso, deposite as expectativas de alguma recuperação do mercado dentro de três semanas, quando o País se prepara para comemorar o Dia das Mães (8 de maio). Mas nos últimos anos a data já não alavanca a demanda como outrora e, por isso, a reação, se houver, pode ser fugaz. E, claro, insuficiente para cobrir os custos ora registrados.

No momento, os preços registrados pelo frango vivo tanto em São Paulo como em Minas Gerais se encontram entre 12% e 13% abaixo do que foi registrado no início de 2016. Enquanto isso, o principal fator de custo do frango, embora em ligeiro decréscimo, mantém-se 32% acima do que foi registrado nos primeiros dias do corrente exercício.

Essa grande diferença só tende a uma redução mais efetiva a partir de junho. Mas não porque haja grande diminuição nos preços do milho e, sim, porque – sem fôlego para manter o ritmo produtivo – a avicultura começa a reduzir seus alojamentos.

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