A Aviação Agrícola é uma importante ferramenta que vem apoiando o crescimento da agricultura brasileira e é papel do Mapa fomentar o setor
Brasília (19/8/2013) – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está ligado à história da Aviação Agrícola brasileira desde seu início em 1947, quando um ataque de gafanhotos devastou a região Sul do Brasil, na região de Pelotas/RS. O engenheiro agrônomo do Ministério da Agricultura, Leôncio Fontelles, chefe do Posto de Defesa Agrícola em Pelotas e o Comandante Clóvis Candiota, utilizando um avião de instrução do aeroclube local, realizaram a primeira aplicação aérea, em 19 de Agosto de 1947, com repercussão nacional, marcando esta data como o “Dia Nacional da Aviação Agrícola”.
A aviação agrícola é utilizada em todos os continentes, totalizando mais de 40 mil aeronaves em todo o mundo, com os Estados Unidos ocupando o primeiro lugar em número de aviões agrícolas, com cerca de 10 mil aeronaves, seguido pelo Brasil. Atualmente, mais de 1.800 aeronaves agrícolas operam no Brasil e estima-se que exista potencial para incremento de, no mínimo, 1.200 aviões, nos próximos dez anos. A área agrícola trabalhada com aviação agrícola no Brasil é de aproximadamente 20 milhões de hectares por ano e existem 231 empresas aeroagrícolas registradas junto à ANAC, atuando como prestadores de serviços de aviação agrícola.
A importância da Aviação Agrícola para a agricultura reside na grande velocidade de aplicação e a possibilidade de atuar rapidamente em períodos críticos das culturas, além de não ocasionar perdas por amassamento e não disseminar patógenos entre lavouras, como pode ocorrer em pulverizações terrestres. As culturas que tradicionalmente mais se utilizam de pulverizações aéreas são soja, arroz, algodão, milho, cana, banana e pastagens.
Recentemente, empresas de reflorestamento industrial também estão realizando aplicações aéreas de fertilizantes, fungicidas e inseticidas, de maneira muito mais eficiente se comparada com as aplicações terrestres em áreas extensivas de florestas plantadas. É importante lembrar também o valor da aviação agrícola no combate aos incêndios florestais.
Para o secretario da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDC/Mapa), Caio Rocha, a Aviação Agrícola é uma importante ferramenta que vem apoiando o crescimento da agricultura brasileira e é papel do Mapa fomentar o setor, por meio de políticas públicas que favoreçam o desenvolvimento sustentável do agronegócio. O registro de empresas de aviação agrícola é feito junto às Superintendências Federais de Agricultura do Mapa nos estados e à Divisão de Política, Produção e Desenvolvimento Agropecuário – DPDAG, que também é responsável pela fiscalização das atividades aeroagrícolas.
As instruções e modelos de requerimento podem ser encontrados na página do Mapa.
Fonte: MAPA
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